adquiri o livro “Distância de resgate”, de Samanta Scheweblin, publicado pela Editora Record.
Buscava eu, além do prazer da leitura, aprender um pouco como escrevem os “bons escritores” – vez que tenho o sonho de publicar um romance –, já que a crítica que li rasgava efusivos elogios à obra e à autora, “...considerada a ‘herdeira da literatura de realismo fantástico’, ou seja, continuadora de uma linhagem construída por nomes como Jorge Luis Borges, Adolfo Bioy Casares e Julio Cortázar.”.
Eu, que sempre risco, para destacar, as passagens dos livros que leio e que me chamam a atenção, consegui – com muita fé de que encontraria algo que me impressionasse e cativasse como leitor –, vencer as 143 páginas da obra sem fazer um mísero destaque! E olhem que eu sou um aprendiz de tudo e curioso com e em relação a tudo e que se encanta com o que considero belo e sempre procuro conhecer melhor, me aprofundar nos conhecimentos!
Não consegui encontrar as razões para uma crítica tão incentivadora, incensante e elogiosa como a que li no jornal no dia 29.05.16 e que levou-me a comprar o livro no dia 29.05.16!
Venci as poucas páginas (143, repito) com o esforço hercúleo, pois queria mesmo era parar, mas como isso poderia fazer com que eu perdesse de ver aquilo que a crítica viu (como “Ivo viu a uva”!), prossegui a duras penas e conclui a leitura no dia 11.07.16. Ou seja, embora não tenha lido “direto” (ininterruptamente), pois o sabor não me apetecia, levei muito tempo para ler tão poucas páginas, justamente por elas não me cativarem.
Quero concluir o sobredito com a seguinte consideração:
“O livro dever ser muito bom (“bom prá carajo”!), uma vez que não entendi porra nenhuma”!
Por favor, quem se aventurar na leitura de “Distância de resgate”, e eu creio que será um excelente exercício, seja para fazer, seja para não fazer igual, depois divida comigo suas impressões, até para que eu venha a corrigir as minhas que, repito, foram e são, péssimas.
Até mais,