Todos que viajamos de barco pelos rios da Amazônia, especialmente pela manhã, mas, às vezes, à tarde, quando começa a amenizar o calor, costumamos ver uma cena curiosa: os caboclos correrem para a beira do barranco para assistirem o espetáculo que é a passagem do barco (motor, como chamamos), com sua beleza ou fealdade, sua velocidade (pouca ou muita), o banzeiro (poucas ou muitas ondas que produz), os seus ocupantes e tantas outras coisas. Mas o curioso mesmo é vermos os homens, quase sempre de calção com elástico na cintura e sem camisa, com as mãos para dentro dos calções, a segurarem os seus testículos, que os afetados chamam de “ovos, bagos etc.”.
Sempre me perguntei: por que fazemos isso?
Não tinha explicação, mas sabia que tal posição e apalpamento amenizava o “minúsculo” frio do início da manhã ou do cair da noite.
Depois, com as leituras, fiquei sabendo que aquele órgão preciosíssimo para alguns e para a sobrevivência da humanidade, é um dos mais irrigados pelo sangue, daí ser quentinho, e, soube também, que as mãos, orelhas e nariz, são os órgãos menos irrigados. A despeito disso, nunca vi um “caboclo” cheirando ou auscultando “seus companheiros” ou os “companheiros” de seus companheiros!
Portanto, quando viajar pelos nossos rios, não se espante com a cena, estamos apenas tentando fugir do micro frio da região.
Quarto de tambaqui maraaense assado em São Paulo!
Ciclista (definição): “'ser humano'” que pensa que a calçada só existe para ele”.
A definição acima é válida para todo ser rastejante, digo deslizante, inclusive os skatistas de 100 kg, por exemplo.
Na Av. Paulista, por exemplo, skatistas gigantescos deslizam pelas calçadas, sem qualquer preocupação com o “mocotó” dos outros!
Acontecendo uma desgraça serão eles as vítimas, e aí aparecerão as autoridades e as famílias.
Cabeça de tambaqui maraaense assado em Manaus e requentada em São Paulo!
Um dos estudos mais interessantes e um verdadeiro beco sem saída que existem envolve linguagem e comunicação.
Que a comunicação ocorre (constatação) “prova” a própria comunicação do dia a dia, dizem alguns, o problema começa quando se tenta explicá-la! Ou mesmo quando se tenta comprovar se o interlocutor entendeu mesmo a mensagem que recebeu!
Mas como estamos no beco sem saída ficamos naquela: eu finjo que disse, você finge que entendeu e a vida vai seguindo.
Tem vários modos de você comprovar a imperfeição da comunicação, sugiro (nome de japonês!) reparar na seguinte: no início do namoro, tudo que um dos namorados diz, o outro compreende, aceita e elogia. Exemplo: se o rapaz diz: “você é feia”, a moça responde: “como você tem senso de humor, é espirituoso”.
Quando o namoro começa a naufragar, se o mesmo namorado, que ainda ama a mesma namorada, mas pela qual já não é mais correspondido diz: “você continua linda”. Ela responderá: “e você o mesmo canalha de sempre”!
Uma vez assisti uma pequena peça teatral em que ocorria a seguinte cena:
(A atriz, depois de uma briga com o ator/marido, dirigi-se a uma moça da plateia).
Atriz – Tu tá paquerando meu marido.
Expectadora: Não!
Atriz – Quer dizer então que você o acha uma porcaria!?
(Nisso o ator olha sério para a expectadora).
Expectadora: Não!
Atriz – Tá vendo!
Expectadora: gagueja...
Atriz – Quer dizer que eu tenho mau gosto, então?
Expectadora: Não!
Atriz – Então tu o acha lindo?
Expectadora: Não! Não! Não é nada disso.
Rimos bastante e eu fiquei com a lição!
William, o atencioso e eficiente garçon, barman e showman que nos atende também.
Abraços,
Osório
POEMEMOS:
Autoria de todos: Ryane Leitão, nos muros da Av. Paulista.