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Poesia: deleite-se ou delete-me (24.06.16).

 

Maraãvilhosos,

imagem do beto

 

Eu e as mulheres: uma questão de gênero!

 

 

Diria mais ainda: de gênero, número e grau e tudo mais que possa completar-nus!

Na questão de gênero eu também sou democrata, vivo:

Das mulheres,

Pelas mulheres,

E para as mulheres!

Tudo o que eu fiz, faço e farei é por e pelas mulheres.

Pelas mulheres eu como,

Pelas mulheres eu bebo (e muito algumas vezes),

Pelas mulheres eu respiro,

Pelas mulheres eu me banho,

Pelas mulheres eu me perfumo,

Pelas mulheres eu escovo os dentes,

Pelas mulheres eu faço barba, cabelo e bigode (lá e cá),

Pelas mulheres eu trabalho para ajudar no ganhar pão para nós,

Pelas mulheres, no coletivo, eu me visto, embora, no particular, eu me dispa,

Pelas mulheres eu construí casas (aquecida ou refrigerada),

Pela mulher eu sou filho,

Pelas mulheres eu sou pai (construí nelas e com elas as máquinas mais perfeitas que existem),

Pelas mulheres eu canto, eu danço e eu sonho,

Pelas mulheres e com as mulheres eu me embriago pela e com a vida,

Pelas mulheres eu sou senhor (livre),

Pelas mulheres eu sou escravo (prisioneiro),

Pelas mulheres eu choro, eu rio, eu sofro (com suas dores ou com a paixão com a qual elas me castigam, surram, maltratam).

Enfim, se algo na minha vida faz e tem sentido é a mulher!

Da lista acima, se algo me escapou, deve ser incluído, lembrado e cobrado, pois em minhas órbitas gravitam as mulheres.

Meu mundo lunar e sublunar é completamente preenchido pelo éter feminino!

A mulher é meu centro de gravidade e eu, por isso, as retribuo com gravidez!

Às vezes me pergunto: quem seria eu sem a mulher?

Primeiro: eu não seria, definitivamente!

Segundo: eu já tinha, por conta própria, deixado de ser, se um dia tivesse sido!

Viver sem mulher seria como viver sem oxigênio: impossível!

Daí pedir, diuturnamente, a ela: me ature, me perdoe, me ame, pois, sem ti, para mim, não existe aqui (presente) nem acolá (futuro)!

És a força que me impulsiona a respirar, e é por ti que gosto da vida todos os dias quando me acordo e sinto a vida pulsar em todas as minhas células!

Pulsar que é movimentado pelo canto que ouço quando escuto tua voz!

Pelo cheio que sinto quando te aproximas, e até quando estás distante!

Pelo calor que não deixa meu coração congelar pela angústia que sinto quando perto não estás!

É que eu não sou e nem quero ser nada se não for para estar contigo!

Sem tua presença qualquer vento me levaria como um farrapo qualquer, mas, ao teu lado, nem furações conseguem remover-me se não tiverem tua permissão.

Mas, isso tudo isso, que sinto e pratico, não me tira a capacidade de reconhecer: o ser humano, portanto, tu também, mulher, é a complexidade amalgamada com a maldade!

Nem todos, seres humanos, somos dignos sequer de nós mesmos, menos ainda de outros!

Daí te pedir, lembrando o dito de uma amiga/mulher – "minha mãe me ensinou a não levantar a mão para um homem para não dar o direito de apanhar" –, que seja a guia da nossa união, que decidas o que é melhor para nós, em especial, para preservar todo o amor que te dediquei, dedico e dedicarei!

Teu, sempre teu, eternamente teu!

 

São Paulo, 12.10.15, às 02:00 horas.

Até mais,

 

Abraços,

 

Osório

 

POEMEMOS:

 

A mulher dos meus sonhos!

 

Você é muito parecida com a mulher dos meus sonhos!

O mesmo andar,

o mesmo olhar,

o mesmo sorriso,

a mesma conversa,

a mesma voz,

o mesmo perfume,

o mesmo hálito,

o mesmo cabelo,

a mesma tez,

o mesmo corpo,

o mesmo beijo,

a mesma nudez,

o mesmo sexo.

Não seria você a mulher que eu amo?

Rio Branco, 20.02.99.

 

 

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