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Poesia: deleite-se ou delete-me (30.08.13).

 

 

Humulheres,

 

Cris(3)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Quem é mió, o bosta do Pasquale ou os insuperáveis, até o momento, Luiz Gonzaga e Adoniran Barbosa?

 

Eu, particularmente, não suporto o tal Pasquale de Cipro Neto, pois, como diz Marcos Bagno, ele tenta ensina aquilo que nem ele (nem ninguém, acrescento eu) sabe: a tal de língua portuguesa! O cara é um mão na roda ou um pé no saco!

Um dos caras de quem muito o tal Pasquale enche o saco é do Roberto Carlos, cujo público fiel está “defecando e andado” para o que diz o fulano! Francamente!

Roberto Carlos, até os anos 80, é fenomenal: um catecismo para o amor macho/fêmea.

Mesmo que você não seja um Roberto maníacoa, certamente que preferirá ouvi-lo a ouvir o tal Pasquale, não é mesmo?

Será que o cara vai deixar de oferecer ou cantar uma música do Roberto para sua amada pelo simples fato do intitulado gramático dizer que tem um erro de concordância seja lá de que natureza for?

Veja esta maravilha:

 

Samba do Arnesto

 

O Arnesto nos convidou pra um samba, ele mora no Brás

Nós fumos não encontremos ninguém

Nós voltermos com uma baita de uma reiva

Da outra vez nós num vai mais

Nós não semos tatu!

No outro dia encontremo com o Arnesto

Que pediu desculpas mais nós não aceitemos

Isso não se faz, Arnesto, nós não se importa

Mas você devia ter ponhado um recado na porta

Um recado assim ói: "Ói, turma, num deu pra esperá

Aduvido que isso, num faz mar, num tem importância,

Assinado em cruz porque não sei escrever"

Arnesto.

 

Autor: Adoniran Barbosa.

 

E esta:

 

Assum Preto

 

Tudo em vorta é só beleza

Sol de Abril e a mata em frô

Mas Assum Preto, cego dos óio

Num vendo a luz, ai, canta de dor (bis)

Tarvez por ignorança

Ou mardade das pió

Furaro os óio do Assum Preto

Pra ele assim, ai, cantá de mió (bis)

Assum Preto veve sorto

Mas num pode avuá

Mil vez a sina de uma gaiola

Desde que o céu, ai, pudesse oiá (bis)

Assum Preto, o meu cantar

É tão triste como o teu

Também roubaro o meu amor

Que era a luz, ai, dos óios meus

Também roubaro o meu amor

Que era a luz, ai, dos óios meus.

 

Autor: Luiz Gonzaga.

 

Compreenderam o que disseram estes dois maravilhosos poetas? É claro que sim! Até um idiota compreenderia, exceto se, além de idiota ele se disser gramático, quando, mesmo compreendendo, negará que o tenha feito! Tem algo pior no homem que negar seus próprios atos?

Se for o caso, sou capaz de passar a noite, entrando pelo novo dia, ouvindo Adoniran e Luiz, mas nunca li, e jamais lerei, um livro do Neto! O máximo que consegui, a duras penas, foi ler umas duas ou três de suas crônicas fastidiosas. Nos livros nunca chego a duas páginas do Neto sem me perder no salvador sono!

E tu, que me dizes, ou melhor, o que preferes, entendes e gostas?

 

Tambaqui Honorato

(a foto acima é um presente do Ricardo Honorato, de Roraima para o mundo! Mas o tambaqui, lindo assim, só pode ser amazonense!)

 

e,

Minha 2

Um “maceta” deste jamais pode ser de cativeiro! Os criadores não deixam crescer tanto.

 

Maceta é sinônimo de grande, lá pelas nossas (minhas) bandas!

 

Aliás, por falar em tamanho, um amigo me falou de “P”, “M” e “G”, que significam:

 

P”, “porrudo”, ou seja, grande!

M”, “maceta”, ou seja, grande!

G”, de “gitinho”, ou seja, pequeno!

 

Sobre o tambaqui da semana passada, Valtinho Santos, amazônida, da prpa, nos diz:

 

Dr. Osório, vi o nosso Tambaqui da foto, e diga-se de passagem: bela
espécie, e realmente ao ler deu água na boca, e apesar de concordar com quase tudo que li, vou ter de fazer uma correção...Essa iguaria fica melhor ainda acompanhada da nossa FARINHA DE MANDIOCA e AÇAÍ,
mas não de qualquer açaí, tem de ser aquele vendido aqui em Belém, aquele com que o Belemenses
acompanham o peixe frito ao sol do meio dia na feira do VER-O-PESO, o calor é infernal, mas quem se importa, o importante é almoçar na barraca coberta de lona, cujo feirante tira o peixe quentiiiiiinho, pois é frito na hora, assim como o açaí que é batido ali mesmo na frente do freguês...hummmmmm

E sabendo que o senhor é homem de posses, e se um dia vier a apreciar essa delícia, sugiro que peça ao batedor de açaí assim: Quero tantos litros, mas do GROSSO ou do PAPA, aí verás o que é açaí de verdade, talvez nem precise colocar farinha, já que o bicho vem caindo aos pedaços na tigela. Entenda, com tudo isso não quero desmerecer o seu, o melhor nosso Tambaqui, uma vez que por aqui é tão famoso, mas é que a nosso tradição paraense EXIGE que nós o comamos acompanhado do nosso pretinho de todos os dias, aliás na casa dos meus açaí é sagrado, ou seja, todos os dias é o acompanhamento da comida, e é bom frisar que nada de açúcar ou como sobremesa, pois tenho visto muitos "gringos" de outros estados comerem assim, outros já inventaram de botar granola e outros "ingredientes" que tiram todo o sabor da fruta.

Bom mesmo é como já disse, misturado à farinha de mandioca e alternando uma colher de açaí e uma de peixe, seja ele frito, cozido, grelhado, assado ou moqueado, pois aí também há uma grande diferença, mas não vou ensinar padre nosso ao vigário, visto que estou falando com um amazonense.

E desde já saiba que é meu convidado se passar por aqui, terei o maior prazer de apresentá-lo ao açaí da terra das mangueiras.

Um abraço.

Valtinho Ribeiro dos Santos”.

 

Honrado com o convite, já aceito, Valtinho, mas vai uma correção à sua afirmativa acima (mas não de qualquer açaí, tem de ser aquele vendido aqui em Belém) é que o açaí da cidade amazonense de Codajás é o melhor do universo, consoante carta enviada pelos marcianos! E não se fala mais nisso! Ok? Rs.

 

Abraços,

 

Osório

 

P.S.: Poemas e Cia desacompanhada:

 

Vestimentas

 

Muitos aqui já mostraram os talentos de suas penas,

falando em prosa e versos sobre as nossas vestimentas.

Das suas causas não quero destoar,

pois para isso me falta talento,

por isso peço licença para agora a presentar,

meu modesto pensamento,

que ao deles vem se somar,

sem, contudo os igualar.

Mesmo que a empreitada seja temerária,

tentarei, em breves palavras,exprimir,

como vejo a questão da indumentária.

 

Não advogo os trajes da "Chiquita bacana lá da Martinica",

aquela que se "veste comum a casca de banana nanica",

Também não quero que as nossas Anas

se vistam como "um biquíni de bolinhas amarelinhas,

que na palma da mão se escondia",

como fazia a homônima.

 

Pela justiça, D. Quixote fez de uma bacia um elmo,

e com ele, honradamente combateu,

já o comprador/vendedor da Daslu,

com seu Versace, da polícia se escondeu.

Com quem está a virtude?

Com quem o miserável perdeu?

 

Não me vejam como criador de desarmonia,

também não quero ser subversivo,

mesmo sabendo que não sou afável,

a única coisa que busco nas minhas vestes,

é me sentir confortável.

 

No MPF não pode existir preconceitos,

luta ele pela liberdade,

causa na qual, sempre deve"mostrar o peito",

pois é este sonho humano, o objetivo último dos seus pleitos.

Defende a causa das mocinhas,

e também dos brucutus,

chegando até a defender,

como ocorre com os índios,

o direito de andarem nus.

 

São Paulo,29.07.05.


 

P.S.: Você conhece aquela doença cujo nome científico é P.V.C?

Pois é, axo que ela me acomete!

O que é P.V.C?

É a Porra da Velhice Chegando!

Vejam o exemplo:

- O escrito acima (Vestimentas) consta dentre os meus rabiscos como sendo de minha própria “autonomia”!!!

Depois de alertado pela Mariana, que se disse encantada com o mesmo (deve ser por amizade), li e reli o “coiso” e também gostei, mas passei a duvidar de que a autoria seja minha, pois não é que gostei muito também!

Ocorre o seguinte: milhões de editoras estão “me procurando-me” para lançar um livro de rabiscos meus, que elas chamam de poesia, e pensei incluir na futura natimorta publica o escrito arriba, caso não apareça o “verdadeiro” autor, pois, em não aparecendo, presumirei que estava abduzido quando ele foi bem traçado.

Ajudem-me a saber se eu sou eu mesmo!

 

P.S2.: Este págblog tá tomando outro rumo, tendo contribuído muito para isso o seguinte bilhete incentivador:

 

Estou gostando do formato que o Deleite-se ou delete-me está tomando, muito simpático, está amadurecendo, não apenas produções dos outros, mas, as suas. E com ótimos comentários . Você tem perfil para crônicas, sabia? O blog tem que ter a alma do dono. A alma está no corpo, agora está tudo bem, não vai ficar pairando no entorno, como mera espectadora da arte alheia. Quem é que canta de galo, na tua casa, meu filho? você, não é?. Você pariu a criança ou foi a puta que a pariu? então cante de galo no seu blog, tá bom demais, para você sair de cena. Aí não é terra de ninguém, é? Os outros são hospedes, sabe-se lá até quando. Eles vão, você fica.”

Mensagem do dia: Nem todo direito será capaz de endireitar, os que lançam mão do Direito p/ se entortar.

Resumo: Todas as profissões merecem respeito, mas nem todos os profissionais o merecem, pelo simples fato de não se darem ao respeito.

Todo o homem que se julga grande é pequeno, nele, grande mesmo, é o desejo de não ser visto como pequeno.

Nas discussões que edificam, se constroem os castelos, nas que não, os abismos”.

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