Escritos de Amigos

Você está aqui: Home | Artigos | escritos de amigos

Teoria e ideologia da interpretação constitucional, por Riccardo Guastini.

 

 

Teoría e ideología de la interpretación constitucional,

 

Riccardo Guastini

 

    1. Esbozo de uma teoría de la interpretación constitucional

 

 

Antes de todo, es necesario advertir que, propriamente hablando, una “teoría” de la interpretación constitucional, a la letra, no existe. En el sentido de que no existe ningún análisis científico de los métodos realmente utilizados por los intérpretes de la constitución, y en particular por los jueces constitucionales.

Aunque a veces se encuentra información sobre las prácticas interpretativas de los tribunales constitucionales, casi toda la literatura existente sobre la interpretación de la constitución - muy desarrollada, por ejemplo, en Estados Unidos, pero también em Italia - tiene un contenido claramente prescriptivo; no describe la forma en la que, de hecho, se comportan los intérpretes de la constitución en su práctica interpretativa, sino más bien recomienda a los intérpretes de la constitución lo que deberían hacer. Lo que no es materia de “teoría”, sino de “doctrina”(o ideología) de la interpretación constitucional.

 

 

Riccardo Guastini, Teoría e ideología de la interpretación constitucional, Riccardo Guastini, Trotta, Madri, 2008, p. 65-66.

 

Eu, Osório Barbosa, TRADUZI assim:

 

    1. Esboço de uma teoria da interpretação constitucional

 

Antes de tudo, é necessário advertir que, propriamente falando, uma “teoria” da interpretação constitucional, em si, não existe. No sentido de que não existe nenhuma análise científica dos métodos realmente utilizados pelos intérpretes da constituição, e, em particular, pelos juízes constitucionais.

Apesar de as vezes se encontrar informação sobre as práticas interpretativas dos tribunais constitucionais, quase toda a literatura existente sobre a interpretação da constituição - muito desenvolvida, por exemplo, nos Estados Unidos, mas também na Itália - tem um conteúdo claramente prescritivo/recomendativo/normativo: não descreve a forma como, de fato, se comportam os intérpretes da constituição em sua prática interpretativa, simplesmente recomenda/determina aos intérpretes da constituição o que devem fazer. E isso não é matéria de “teoria”, mas de “doutrina” (ou ideologia) da interpretação constitucional.