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Cápsulas de sonhos - I.

 

Cápsulas de sonhos.

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(Osório Barbosa, 16.05.16 - Beneficente Portugesa - SP)

Amigos de caminha pela vida!

 

Sob o título acima, pretendo dividir com vocês algumas realizações e frustrações que tive ao longo da vida (e lá se vão 53 anos!) e, com isso espero, acima de tudo, não ser exemplo, mas mostrar aos brasileiros, em especial aos meus amigos e conterrâneos de Maraã tudo o que tenho feito ou procurado fazer ao longo de minha vida.

Que ela seja um exemplo, positivo, pelo menos para os meus filhos de como vencerem essa batalha que separa os que não têm nada, nem esperança (os pobres), daqueles que têm tudo (os ricos).

Um alerta: não condeno os ricos por serem ricos, mas por enganarem a “todos” que podem ser ricos, desde que trabalhem, especialmente para eles, os ricos ficarem mais ricos! Além de enganarem (por ação e omissão) que, se são ricos hoje, é porque exploraram e roubarem, como roubam até hoje, os pobres de ontem, hoje e amanhã.

Não é por ter conseguido algo, que vou negar essa perversa realidade, me aliando aos enganadores de sempre!

Realidade que o rico, com seus meios de propaganda (perceba que a imprensa pertence aos ricos), impede que o próprio pobre a veja, pois coloca-lhe uma venda nos olhos! Aliás, consegue mais! Consegue que o pobre (a vítima inconsciente de seu papel social) apoie as mirabolantes ações dos ricos, que a cada dia escravizam, justamente, os pobres, as vítimas que são incapazes de se reconhecerem como tal, embora, efetivamente, o sejam!

Aliás, acham que seus patrões são seus aliados, mesmo reclamando todos os dias de salário, horário etc.

Assim é que, com o poeta Fernando Pessoa, sempre eu disse:

Não sou nada.

Nunca serei nada.

Não posso querer ser nada.

À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo”.

Eu sempre tive em mim todos os sonhos do mundo, também!

E dentre esses sonhos sempre sonhei com o seguinte: queria que todos fossem felizes! Assim:

I – Eu! Sonhava isso desde quando vivia no Maraã! Com idade entre os 12 e 16 anos! E a felicidade significava em eu ser rico!

Mas como eu seria rico?!

Meus pais e parentes eram pobres, logo, de quem eu herdaria uma riqueza? Cairia do céu?

Depois ouvi o poeta dizer: “Todo menino é um rei, eu também já fui rei”! Obrigado Roberto Ribeiro por mostrar-me que eu não era o único iludido e que riqueza jamais chegaria da forma que pensei!

Desisti desse sonho!

II – Sonhava em não ver minha mãe passando necessidades além das normais de todos os seres humanos. Queria que ela tivesse casa e comida!

Acho que conseguimos!

Vencemos uma batalha dentro do possível!

As armas?

O estudo, para o qual, a despeito de sempre gostar, fui despertado com a morte do meu pai! Perdi o provedor que, bem ou mal, provia!

Ele, provedor, morto, levou-me a lutar com minhas próprias forças!

III – Em relação a mim mesmo: consegui tudo que imaginei e muito mais, pois “penso pequeno”, pode dizer alguém, mas está bom!

Plantei filhos (quatro) e tive árvores (muitas também)!

Assim, posso dizer que sempre consegui tudo na vida que almejei!

Isso em relação aos meus propósitos pessoais.

Mas eu sempre quis mais! Eu não quero conquistas que melhorem apenas a vida da minha família e a minha: quero uma vida melhor para todos os seres humanos!

Meus projetos, digamos, particulares, foram concretizados, mas como fazer diferença no mundo?

É que sempre sonhei em fazer diferença no mundo! Não quero passar pela vida como um inútil ou explorador da humanidade, porém como alguém que contribuiu para a melhoria desta. Mas como conseguir isso?

Tudo que consegui sempre dependeu apenas de mim mesmo, assim, digamos, sem a ajuda de ninguém, apenas com o meu próprio esforço, eu consegui!

Porém, como conseguir concretizar projetos que envolvem terceiros (outras pessoas)?

Eis a dificuldade!

Não tenho encontrado parceiros para tanto!

No entanto, mesmo correndo o risco de andar só (e nem falo do “melhor sozinho do que mal acompanhado”!), a partir de hoje, passarei a dividir com vocês alguns pensamentos que fazem parte desse meu projeto de não passar indiferente pelo mundo!

Mesmo ocorrendo a possibilidade de eu estar errado, obviamente, quero que saibam que vou externar o que eu penso com a boa fé que me caracteriza e me faz olhar nos olhos dos meus filhos e querer o bem estar deles e o dos filhos de todos, também!

É que, como diz o não menos poeta João Batista, em “Certeza”, e indo um pouco além,

(Tenho sonhos terríveis que escandalizariam qualquer devasso.)

Mas entre as dúvidas que me assaltam

e a certeza dos que me censuram,

prefiro o meu jeito errado.

Não se preocupem com os meus erros:

eles são o que há de mais certo em mim.”.

Vamos lá?

Eis a primeira cápsula de sonhos: LEIA NOVAMENTE O ACIMA!

Até a próxima,