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 É muita sorte de poucos e azar de muitos! Só e simplesmente isso!

                                (parece até com o capitalismo!)

 

Leilões do detran em São Paulo

Não gosto muito do tema, mas vamos lá:

101 dicas de Português

1 - "Custas só se usa na linguagem jurídica" para designar despesas feitas no processo. Portanto, devemos dizer: "O filho vive à custa do pai". No singular.

CERTO, muito embora não haja erro em dizer "às custas".

2 - Não existe a expressão "à medida em que". Ou se usa à medida que correspondente a à proporção que, ou se usa na medida em que equivalente a tendo em vista que.

BOBAGEM, a língua evolui, do contrário ainda estaríamos assistindo ao "formidável enterro da 'nossa" última quimera", como no poema de Augusto de Guimaraens.  (CORRIJAM-ME SE O AUTOR ESTIVER ERRADO)

3 - 'O certo é "a meu ver" e não ao meu ver.

BOBAGEM, não há diferença semântica entre uma e outra expressão.

4 - "A princípio" significa inicialmente, "antes de mais nada": Ex: A princípio, gostaria de dizer que estou bem. "Em princípio" quer dizer "em tese". Ex: Em princípio, todos concordaram com minha sugestão.

CERTO, mas meio óbvio.

5 - "À-toa", (com hífen), é um adjetivo e significa "inútil", "desprezível". Ex: Esse rapaz é um sujeito à-toa. "À toa", (sem hífen), é uma locução adverbial e quer dizer "a esmo", "inutilmente". Ex: Andava à toa na vida.

ERRADO, "à-toa" não existe, "atoa" está consagrado como adjetivo na linguagem coloquial, mas a palavra não é reconhecida nem pelo Houaiss, nem pelo Aurélio, e ainda este último reconhece "à toa" como adjetivo, além de locução adverbial.

6 - Com a conjunção se, deve-se utilizar acaso, e nunca caso. O certo: "Se acaso vir meu amigo por aí, diga-lhe..." Mas podemos dizer: "Caso o veja por aí...".

CERTO, mas era bom ter dito que ACASO é advérbio, além de substantivo, e CASO é conjunção, além de substantivo; CASO "anda sozinho" e pode iniciar oração, ACASO não pode iniciar oração e deve sempre acompanhar verbo ou substantivo.

7 - 'Acerca de' quer dizer 'a respeito de'. Veja: Falei com ele acerca de um problema matemático. Mas há cerca de é uma expressão em que o verbo haver indica tempo transcorrido, equivalente a faz. Veja: Há cerca de um mês que não a vejo.

CERTO, mas é célebre caso do óbvio ululante.

8 - Não esqueça: alface é substantivo feminino. A Alface está bem verdinha.

CERTO, mas alguém aí diz "o alface"?

9 - Além pede sempre o hífen: 'além-mar', 'além-fronteiras', etc.

ERRADO, o "além" que leva hífen é o prefixo, o advérbio, não.

10 - Algures é um advérbio de lugar e quer dizer 'em algum lugar '. Já alhures significa 'em outro lugar'.

CERTO.

11 - Mantenha o timbre fechado do o no plural dessas palavras: 'almoços', 'bolsos', 'estojos', 'esposos', 'sogros', 'polvos', etc.

ERRADO, sogros admite as duas pronúncias e aquele etc. é um a generalização excessiva e perigosa.

12 - O certo é 'alto-falante', e não auto-falante.

CERTO, mas acho que é isso só é problema para os cariocas.

13 - O certo é 'alugam-se casas', e não aluga-se casas. Mas devemos dizer precisa-se de empregados, trata-se de problemas. Observe a presença da preposição (de) após o verbo. É a dica pra não errar.

CERTO, mas ninguém até hoje explicou o porquê disso de modo convincente para o homem médio, e no dia a dia ninguém fala na voz passiva.

14 - Depois de ditongo, geralmente se emprega x. Veja: 'afrouxar', 'encaixe', 'feixe', 'baixa', 'faixa', 'frouxo', 'rouxinol', 'trouxa', 'peixe', etc.

CERTO, mas o etc. mais uma vez generaliza demais.

15 - Ancião tem três plurais: 'anciãos', 'anciães', 'anciões'.

CERTO.

16 - Só use ao 'invés de' para significar 'ao contrário de', ou seja, 'com idéia de oposição'. Veja: Ela gosta de usar preto ao invés de branco. Ao invés de chorar, ela sorriu. Em vez de quer dizer em lugar de. Não tem necessariamente a idéia de oposição. Veja: Em vez de estudar, ela foi brincar com as colegas. (Estudar não é antônimo de brincar).

ERRADO, as expressões são sinônimas.

17 - Ainda se vê e se ouve muito atrasar em lugar de aterrissar, com dois s. 'Escreva sempre com o s dobrado'.

INCOMPREENSÍVEL, mas de, qualquer modo, tanto Houaiss como Aurélio registram aterrizar (com Z) como sinônimo absoluto de aterrissar.

18 - 'Não existe preço barato ou preço caro'. Só existe preço alto ou baixo. 'O produto, sim, é que pode ser caro ou barato'. Veja: Esse televisor é muito caro. O preço desse televisor é alto.

ERRADO, além de ser uma generalização perigosa, pois, em comparações um preço pode ser sim caro ou barato, mais uma vez vale lembrar que a língua evolui, por ex., há uns 15-20 anos atrás ninguém usava "pontual" no sentido de determinado, específico, relativo a um ponto.

19 - Ainda se vê muito, principalmente na entrada das cidades, a expressão bem vindo (sem hífen) e até benzendo. As duas estão erradas. Deve-se escrever 'bem-vindo', sempre com hífen.

INCOMPREENSÍVEL, mas, de qualquer modo, bem-vindo é a forma dicionarizada, embora na linguagem coloquial benvindo já esteja disseminado e bem vindo não contenha nenhum erro grave.

20 - Atenção: 'nunca empregue hífen depois de bi, tri, tetra, penta, hexa, etc.. O nome fica sempre coladinho. O Sport se tornou tetracampeão no ano 2000. O Náutico foi hexacampeão em 1968. O Brasil foi bicampeão em 1962.

ERRADO, pela NOVA regra estes prefixos levam hífen diante de palavra iniciada pela mesma vogal que os termina, por ex. bi-incidência, tetra-angulado, ou iniciada por H, o que não é o caso de trilegal e pentacampeão, por certo.

21 - Veja bem: 'uma revista bimensal é publicada duas vezes ao mês', ou seja, de 15 em 15 dias. 'A revista bimestral só sai nas bancas de dois em dois meses'. Percebeu a diferença?

CERTO, mas cuidado: dicionários antigos consideravam estas expressões como sinônimas.

22 - Hoje, tanto se diz 'boêmia' como 'boemia'. Nelson Gonçalves consagrou a segunda, com a tonicidade no mia.

CERTO, a língua evolui; já tínhamos Boêmia como nome próprio, já tínhamos boêmia como adjetivo flexionado no gênero, a boêmia substantivo comum tornou-se boemia para se diferenciar, mas isso é muito mais antigo que o santanense Nélson Gonçalves.

A PROPÓSITO, Nélson em português leva acento e a regra NÃO exclui nomes próprios.

23 - Cuidado: 'Eu caibo' dentro daquela caixa. A primeira pessoa do presente do indicativo assim se escreve porque o verbo é irregular.

CERTO, mas alguém diz "eu cabo"?

24 - Preste atenção: 'o senador Luiz Estevão foi cassado'. Mas 'o leão foi caçado' e nunca foi achado. Portanto, 'cassar' (com dois s) quer dizer tornar nulo, sem efeito.

CERTO, mas "cassar" tem outras significações

25 - Existem palavras que 'só devem ser empregadas no plural'. Veja: os óculos, as núpcias, as olheiras, os parabéns, os pêsames, as primícias, os víveres, os afazeres, os anais, os arredores, os escombros, as fezes, as hemorróidas, etc.

CERTO  apenas para núpcias, primícias, víveres, anais e escombros, também para óculos no sentido de aparelho usado  para ver melhor;

ERRADO para todos os outros exemplos e principalmente o etc.

26 - Pouca gente tem coragem de usar, mas o plural de caráter é 'caracteres'. Então, Carlos pode ser um bom-caráter, mas os dois irmãos dele são dois maus-caracteres.

CERTO, mas fora o Odorico Paraguaçu ninguém usa.

27 - 'Cartão de crédito e cartão de visita não pedem hífen'. 'Já cartão-postal exige o trapinho.

CERTO, mas o problema é explicar o porquê.

28 - 'Catequese se escreve com s', mas 'catequizar é com z'. Esse português...

CERTO, mas esta diferença vem desde o latim eclesiástico, aquele latim usado - e falado- na Igreja Católica na Idade Média.

29 - O exemplo acima foge de uma regrinha que diz o seguinte: os verbos derivados de palavras primitivas grafadas com s formam-se com o acréscimo do sufixo -ar: análise-analisar, pesquisa-pesquisar, aviso-avisar, paralisia-paralisar, etc.

INCOMPREENSÍVEL, assim como o amor que o autor tem pelo etc.

30 - 'Censo' é de recenseamento'; 'senso' refere-se a juízo'. Veja: O censo deste ano deve ser feito com senso crítico.

CERTO, mas alguém aí tinha dúvida?

31 - 'Você não bebe a champanhe. Bebe o champanhe'. É, portanto, palavra masculina.

BOBAGEM, prefira a champanhe, a mesma coisa vale para a musse,

pois nós falamos português e não francês.

32 - 'Cidadão só tem um plural: cidadãos'.

CERTO, mas como hoje ninguém mais usa peães como plural de peão, logo, logo o plural de cidadão também vai admitir a forma cidadões.

33 - Cinqüenta não existe. 'Escreva sempre cinquenta'.

CERTO, depois da NOVA regra.

34 - Ainda tem gente que erra quando vai falar gratuito e dá tonicidade ao i, como de fosse gratuíto. 'O certo é gratuito', da mesma forma que pronunciamos intuito, circuito, fortuito, etc.

CERTO, mas não se esqueçam da "boemía"

35 - E ainda tem gente que teima em dizer rúbrica, em vez de rubrica, com a sílaba bri mais forte que as outras. 'Escreva e diga sempre rubrica'.

CERTO, mas cuidado com a "boemía."

36 - 'Ninguém diz eu coloro esse desenho'. Dói no ouvido. Portanto, o verbo colorir é defectivo (defeituoso) e não aceita a conjugação da primeira pessoa do singular do presente do indicativo. 'A mesma coisa é o verbo abolir'. Ninguém é doido de dizer eu abulo. Pra dar um jeitinho, diga: Eu vou colorir esse desenho. Eu vou abolir esse preconceito.

BOBAGEM, os verbos ditos defectivos estão acabando, ou por desuso, ou por imposição da conjugação normal, hoje muita gente diz  - e escreve - eu coloro e eu abulo sem problema nenhum

37 - 'Outro verbo danado é computar'. Não podemos conjugar as três primeiras pessoas: eu computo, tu computas, ele computa. A gente vai entender outra coisa, não é mesmo? Então, para evitar esses palavrões, decidiu-se pela proibição da conjugação nessas pessoas. Mas se conjugam as outras três do plural: computamos, computais, computam.

ERRADO, hoje esse verbo é considerado e usado como regular

38 - Outra vez atenção: os verbos terminados em -uar fazem a segunda e a terceira pessoa do singular do presente do indicativo e a terceira pessoa do imperativo afirmativo em -e, e não em -i. Observe: Eu quero que ele continue assim. Efetue essas contas, por favor. Menino, continue onde estava.

INCOMPREENSÍVEL, acho que o autor quis dizer uma coisa e disse outra.

39 - A propósito do item anterior, devemos lembrar que os verbos terminados em -uir devem ser escritos naqueles tempos com -i, e não -e. Veja: Ele possui muitos bens. Ela me inclui entre seus amigos de confiança. Isso influi bastante nas minhas decisões. Aquilo não contribui em nada com o progresso.

INCOMPREENSÍVEL, devido à menção à nota anterior

40 - 'Coser significa costurar'. 'Cozer significa cozinhar'.

CERTO.

41 - 'O correto é dizer deputado por São Paulo', 'senador por Pernambuco', e não deputado de São Paulo e senador de Pernambuco.

BOBAGEM.

42 - 'Descriminar' é absolver de crime, inocentar. 'Discriminar' é distinguir, separar. Então dizemos: Alguns políticos querem descriminar o aborto. Não devemos discriminar os pobres.

CERTO, mas devemos preferir descriminalizar a descriminar.

43 - 'Dia a dia (sem hífen) é uma expressão adverbial que quer dizer todos os dias, dia após dia'. Por exemplo: Dia a dia minha saudade vai crescendo. Enquanto que 'dia-a-dia (com hífen) é um substantivo que significa o cotidiano' e admite o artigo: O dia-a-dia dessa gente rica deve ser um tédio.

ERRADO, "dia-a-dia" não existe. Use sem hífen em qualquer sentido.

44 - 'A pronúncia certa é disenteria', e não desinteria.

CERTO, mas o problema é que ninguém fala essa palavra tal como ela é escrita,

a não ser os apresentadores de telejornais.

45 - A palavra 'dó (pena) é masculina'. Portanto, 'Sentimos muito dó daquela moça'.

CERTO, pelo menos é o que os dicionários dizem.

46 - 'Nas expressões é muito, é pouco, é suficiente, o verbo ser fica sempre no singular', sobretudo quando denota quantidade, distância, peso. Ex: Dez quilos é muito. Dez reais é pouco. Dois gramas é suficiente.

 

NÃO SEI,  porém prefiro concordar o verbo com o sujeito.

47 - 'Há duas formas de dizer': é proibido entrada, e é proibida a entrada. Observe a presença do artigo a na segunda locução.

BOBAGEM, a primeira forma, quiçá correta, é por demais confusa e seu uso deve ser evitado

48 - Já se disse muitas vezes, mas vale repetir: 'televisão em cores ', e não a cores.

BOBAGEM,  o uso já consagrou a forma que um dia foi errada.

49 - Cuidado: 'emergir é vir à tona', vir à superfície. Por exemplo: O monstro emergiu do lago. Mas 'imergir é o contrário': é mergulhar, afundar. Veja o exemplo: O navio imergiu em alto-mar.

CERTO, mas alguém aí confundia isso?

50 - A confusão é grande, mas 'se admitem as três grafias': 'enfarte, enfarto e infarto'.

ERRADO, admite-se também uma quarta: infarte, que, aliás, é a que  o povo usa.

51 - Outra dúvida: nunca devemos dizer estadia em lugar de estada. Portanto, a minha estada em São Paulo durou dois dias. Mas a estadia do navio em Santos só demorou um dia. Portanto, 'estada' para permanência de pessoas, e 'estadia' para navios ou veículos'.

ERRADO, os dicionários mais novos não fazem mais essa distinção.

52 - E não esqueça: 'exceção é com ç', mas 'excesso é com dois ss'.

CERTO, mas alguém ainda tinha dúvida?

53 - Lembra-se dos 'verbos defectivos'? Lá vai mais um: 'falir'. No presente do indicativo só apresenta a primeira e a segunda pessoa do plural: nós falimos, vós falis. Já pensou em conjugá-lo assim: eu falo, tu fales...Horrível, não?

 

NÃO SEI.

54 - Todas as expressões adverbiais formadas por 'palavras repetidas dispensam a crase': 'frente a frente', 'cara a cara', 'gota a gota', 'face a face', etc.

CERTO, PARA as expressões citadas, mas, alguém, pelo amor de Deus,

tire daí esse maldito etc!

55 - Outra vez tome cuidado. Quando for ao supermercado, 'peça duzentos ou trezentos gramas' de presunto, 'e não duzentas ou trezentas'. Quando significa unidade de massa, grama é substantivo masculino. 'Se for a relva, aí sim, é feminino': não pise na grama; a grama está bem crescida.

BOBAGEM, o uso já consagrou a foram errada.

56 - É frequente se ouvir no rádio ou na TV os entrevistados dizerem: Há muitos 'anos atrás...' Talvez nem saibam que estão construindo uma frase redundante. Afinal, há já dá idéia de passado. Ou se diz simplesmente 'há muito anos...' ou 'muitos anos atrás...' Escolha. Mas não junte o há com atrás.

 

BOBAGEM,  o pleonasmo é um recurso  de retórica válido e muito útil.

57 - Cuidado nessa arapuca do português: as palavras paroxítonas terminadas em -n recebem acento gráfico, mas as terminadas em -ns não recebem: 'hífen', 'hifens'; 'pólen', 'polens'.

CERTO.

58 - Atenção: 'Ele interveio' na discórdia, 'e não interviu'. Afinal, 'o verbo é intervir, derivado de vir'.

 

CERTO, mas precisava explicar?

59 - 'Item' não leva acento' . Nem seu plural 'itens'.

CERTO, mas quem não sabia?

60 - O certo é 'a libido', feminino. Devo dizer: 'Minha libido' hoje não tá legal.

CERTO, mas quem não conhecia o gênero da "moça"?

61 - Todo mundo gosta de dizer 'magérrima', 'magríssima', mas o superlativo de magro é 'macérrimo'.

ERRADO, todas as três formas são aceitas hoje.

62 - Antes de particípios não devemos usar 'melhor' nem 'pior'. Portanto, devemos dizer: os alunos mais bem preparados são os do 2o grau. E nunca: os alunos melhor preparados...

ERRADO, não é proibido o uso de advérbios de comparação com adjetivos derivados de particípios passados.

63 - Essa história de 'mal com l', e 'mau com u', até já cansou: É só decorar: 'Mal' é antônimo de bem, e 'mau' é antônimo de bom. É só substituir uma por outra nas frases para tirar a dúvida.

CERTO, mas os cariocas nunca aprendem.

64 - Pronuncie 'máximo', como se houvesse dois ss no lugar do x. (mássimo)

 

CERTO, mas; alguém fala de algum outro jeito?!

65 - Toda vez que disser: 'É meio-dia e meio você estará errando. 'O certo é: meio-dia e meia', ou seja, meio-dia e meia hora.

CERTO, mas, será que alguém presta atenção?

66 - Não tenho 'nada a ver' com isso, e não 'haver' com isso.

CERTO, mas alguém é tão burro assim para confundir?

67 - 'Nem um nem outro' leva o verbo para o singular: Nem um nem outro conseguiu cumprir o que prometeu.

CERTO.

68 - Toda vez que usar o 'verbo gostar' tenha cuidado com a ligação que ele tem com a preposição de. Ex: a coisa de que mais gosto é passear no parque. A pessoa de que mais gosto é minha mãe.

CERTO, mas em processo acelerado de desuso.

69 - Lembre-se: 'pára', com acento, é do verbo parar, e 'para', sem acento, é a preposição. Portanto: Ele não pára de repetir para o amigo que tem um carro novo.

ERRADO, a NOVA regra tirou o acento do verbo, que já ninguém usava.

70 - E tem mais: 'pelo', (sem acento), é preposição (contração da preposição por com o artigo o) e pêlo, com acento, é o cabelo.

ERRADO, um reforma já antiga eliminou os acentos diferenciais.

71 - E quer mais? 'Pêra', a fruta, leva acento, só para diferenciar de uma antiga preposição também chamada 'pera'. Já o plural dispensa o acento: 'peras'. Dá pra entender? O jeito é decorar.

ERRADO, tal como o anterior

72 - Ainda tem mais uma palavra com acento diferencial: 'pôde', terceira pessoa do singular do pretérito perfeito do verbo poder. É para diferenciar de 'pode', a forma do presente. Então dizemos: Ele até que pôde fazer tudo aquilo, mas hoje não pode mais. Percebeu a diferença?

CERTO, ainda bem que sobrevive este acento diferencial.

73 - 'Pôr só leva acento quando é verbo': "Quero pôr tudo no seu devido lugar". Mas 'se for preposição, não leva acento': Por qualquer coisa, ele se contenta.

CERTO, "pôr" verbo é tônico, vira "pô" na pronúncia barbarizada, enquanto "por" é átono, vira "pur(r)" na pronúncia barbarizada.

74 - Fique atento: nunca diga, nem escreva 1 de abril, 1 de maio. Mas sempre: 'primeiro de abril', 'primeiro de maio'. Prevalece o ordinal.

CERTO.

75 - É chato, pedante ou parece ser errado dizer quando eu 'vir' Maria, darei o recado a ela. Mas esse é o emprego correto do 'verbo ver' no futuro do subjuntivo. Se eu o vir, quando eu o vir. Mas quando é o 'verbo vir' que está na jogada, a coisa muda: quando eu 'vier', se eu 'vier'.

CERTO.

76 - Só use 'quantia' para somas em dinheiro. Para o resto, pode usar 'quantidade'. Veja: Recebi a quantia de 20 mil reais. Era grande a quantidade de animais no meio da pista.

ERRADO.

77 - O prefixo 'recém' sempre se separa por hífen da palavra seguinte e deve ser pronunciado como oxítona: recém-chegado de Londres.

CERTO, o "além" que leva hífen é o prefixo, o advérbio, não.

78 - Não esqueça: 'retificar é corrigir', e 'ratificar é comprovar, reafirmar': "Eu ratifico o que disse e retifico meus erros.

CERTO.

79 - Quando disser 'ruim', diga como se a sílaba mais forte fosse -im. Não tem cabimento outra pronúncia.

BOBAGEM, as pessoas, no Brasil vão entender quer tu digas ruím, rúim ou rúnhim.

80 - Fique atento: só empregamos 'São' antes de nomes que começam por consoante: 'São Mateus', 'Sã o João', 'São Tomé', etc. Se o nome começa por vogal ou h, empregamos 'Santo: 'Santo Antônio', 'Santo Henrique', etc.

 

ERRADO,  não é incorreto dizer ou escrever Santo Tomé, etc...

81 - E lembre-se: 'seção, com ç', quer dizer 'parte de um todo, departamento': a seção eleitoral, a seção de esportes. Já 'sessão, com dois ss', significa intervalo de tempo que dura uma reunião, uma assembléia, um acontecimento qualquer: 'A sessão do cinema demorou muito tempo'.

INCOMPREENSÍVEL,  o autor se confundiu entre seção, secção e sessão.

82 - Não confunda: 'senão', (juntinho), quer dizer"caso contrário" e 'se não', (separado), equivale a "se por acaso não". Veja: Chegue cedo, senão eu vou embora. Se não chegar cedo, eu vou embora. Percebeu a diferença?

INCOMPREENSÍVEL.

83 - Tire esta dúvida: quando 'só' é adjetivo equivale a sozinho e varia em número, ou seja, pode ir para o plural. Mas 'só' como advérbio, quer dizer somente. Aí não se mexe. Veja: Brigaram e agora vivem sós (sozinhos). Só (somente) promessas não os trarão de volta.

ERRADO,  o uso de "só" como advérbio deve ser condenado.

84 - É comum vermos no rádio e na tv o entrevistado dizer: O que nos falta são ' subzídios'. Quer dizer, fala o s com a pronúncia do z. Mas não é: pronuncia-se 'ss'. Portanto, escreva 'subsídio' e pronuncie 'subssídio'.

ERRADO, a pronúncia correta é, realmente "subzídio", tal como "subzistência, trânzito, tranzação, tranze".

85 - 'Taxar' quer dizer 'tributar', 'fixar preço'. 'Tachar' é 'atribuir defeito', 'acusar.

CERTO, mas alguém usa "tachar"?

86 - E nunca diga: 'Eu torço para o Flamengo'. Quem torce de verdade, 'torce pelo Flamengo'.

ERRADO, são expressões sinônimas.

87 - Todo mundo tem dúvida, mas preste atenção: 50% dos estudantes passaram nos testes finais. Somente 1% terá condições de pagar a mensalidade. Acreditamos que 20% do eleitorado se abstenha de votar nas próximas eleições. Mais exemplos: 10% estão aptos a votar, mas 1% deles preferem fugir das urnas. Quer dizer, concorde o verbo com o mais próximo e saiba que essa regra é bastante flexível.

ERRADO, o verbo deve concordar com o núcleo do sujeito; flexível é o junco da beira da lagoa.

88 - 'Um dos que' deixa dúvidas,mas, pela norma culta, devemos pluralizar. Ainda há gramáticos que aceitam o emprego do singular depois dessa expressão. Mas o correto é: Eu sou um dos que foram admitidos. Sandra é uma das que ouvem rádio.

ERRADO, o verbo deve concordar com o núcleo do sujeito.

89 - 'Veado' se escreve com e, e não com I.

ERRADO, o que anda sempre de 4 patas é com "e", já aqueloutro que fica de 4 eventualmente é cada vez mais descrito com "i".

90 - Esse português da gente tem cada uma: 'tem viagem com G e viajem com J' . Tire a dúvida: viagem é o substantivo: A viagem foi boa. Viajem é o verbo: Caso vocês viajem, levem tudo.

CERTO, mas qual é a novidade? Os portugueses já viajavam assim antes de descobrir o Brasil!

91 - O prefixo 'vice' sempre se separa por hífen da palavra seguinte: vice-prefeito, vice-governador, vice-reitor, vice-presidente, vice-diretor, etc.

CERTO,  vice é como o ex, deve sempre guardar distância do titular.

92 - Geralmente, se usa o 'x depois da sílaba inicial en': enxaguar, enxame, enxergar, enxaqueca, enxofre, enxada, enxoval, enxugar, etc. Mas cuidado com as exceções: encher e seus derivados (enchimento, enchente, enchido, preencher, etc) e quando -en se junta a um radical iniciado por ch: encharcar (de charco), enchumaçar (de chumaço), enchiqueirar (de chiqueiro), etc.

CERTO

93 - Não adianta teimar: 'chuchu' se escreve mesmo é com 'ch'.

CERTO, tal como chico e Chico.

94 - 'Ciclo vicioso' não existe. O correto é 'círculo vicioso'.

CERTO, mas dizer que não existe é exagero.

95 - E qual a diferença entre 'achar' e 'encontrar'? Use 'achar' para definir aquilo que se procura, e 'encontrar' para aquilo que, sem intenção nenhuma, se apresenta à pessoa. Veja: Achei finalmente o que procurava. Maria encontrou uma corda debaixo da cama. Jorge achou o gato dele que fugiu na semana passada.

ERRADO, os dicionários não fazem essa distinção.

96 - 'Adentro' é uma palavra só: meteu-se porta adentro. A lua sumiu noite adentro.

CERTO, mas alguém tinha dúvida?

97 - Não existe 'adiar para depois'. Isso é redundante, porque adiar só pode ser para depois.

 

BOBAGEM, o pleonasmo é um recurso de retórica válido e muito útil.

98 - 'Afim' (juntinho) tem relação com afinidade: gostos afins, palavras afins. 'A fim de' (separado) equivale a para: veio logo a fim de me ver bem vestido.

CERTO, embora mal explicado.

99 - Pode parecer meio estranho, mas pode conjugar o 'verbo aguar' normalmente: eu águo, tu águas, ele água, nós aguamos, vós aguais, eles águam. Idem, 'adequar': eu adéquo...

ERRADO, na prática, esses verbos são, sim, defectivos, não sendo utilizados nunca nas formas rizotônicas.

100 - 'Centigrama' é uma palavra masculina: dois centigramas.

 

BOBAGEM, já falamos da grama...

101 - Não existe a palavra “récorde”, e sim “recorde”, com sílaba tônica no “o”. Lembre-se que toda palavra proparoxítona é acentuada.

ERRADO, as duas formas são admitidas em português.

P.S.: os comentários em azul são de: Cicero Augusto Pujol Correa.

 

Coisas da neuropsicologia. Vejam que interessante.

Pra distrair um pouco!

 

 

Recebi de um amigo a seguinte missiva eletrônica:

 

Osório, outro dia te falei rapidamente da morte de Osório, goleiro do Capelense, que se tornou um verdadeiro herói.

Bom dia amigos de vida!

Dizem que hoje é dia dos namorados!

 

74. Alcançado este ponto de minha exposição, antes de por outra senda seguir, uma observação e uma indagação podem ser introduzidas, em torno da noção de conceito jurídico indeterminado.

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