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Poesia: deleite-se ou delete-me (06.05.16).

Maraãvilhosos,

 

 

Livros 12 x

Livros 17 x

 

Livros 18 x

(imagens enviada por Adriano Barbosa, obrigado a ele).

 

 

Safo foi uma poeta grega que viveu na cidade lésbia de Mitilene, ativo centro cultural no século VII a.C.

Nascida algures [sic. em alguma parte] entre 630 e 612 a.C., foi muito respeitada e apreciada durante a Antiguidade, sendo considerada "a décima musa" por Platão.

No entanto, sua poesia, devido ao conteúdo erótico, sofreu censura na Idade Média por parte dos monges copistas e o que restou de sua obra foram escassos fragmentos. (Fonte: Wikipédia).

 

Osório diz: Safo, sendo mulher e considerando o mundo em que viveu, somente pode ter sido um gênio desses que raramente aparece por aqui e acolá! Caso contrário não restaria dela nem memória! O tempo já teria passado a borracha nela, digo em sua existência.

Osório diz: do local onde nasceu Safo, Lesbos, vem a palavra lesbianismo, pois, dizem os entendidos, ela era lésbica!

Pode ser!

Mas quem ouve algumas músicas do Chico Buarque dirá que ele é ela!

Osório diz: será que de Safo vem a palavra “safada”? Eu não duvido, haja vista os copistas...

Osório diz: onde está, acima, “monges copistas”, leia-se Igreja Católica, como sempre. No entanto, sem ela, a Igreja, muitas coisas mais teriam desaparecido, cabendo aqui: “ruim contido, pior sem tigo”!

Osório diz: “escassos fragmentos”! "Mas fragmentos que são dedos de gigante", nos diz Otoniel Mota em sua obra “O lirismo grego”, de onde copiei os poemas abaixo.

 

Abraços,

 

Osório

 

POEMEMOS:

 

"Rega teus pulmões de vinho.

Gira o sol pelas alturas,

e a hora é acabrunhadora.

Tudo é sedento na calma.

Zine a cigarra entre as folhas

derramando de suas asas

compacto e agudo canto.

A canícula se alastra

abrasando a terra toda.

Floresce o cardo.

Eis o tempo em que a mulher é ardente,

mas o homem — flacidez,

porquanto Sírio o requeima

sem dó, da cabeça aos pés.

 

e,

 

Bebamos, antes das luzes;

resta um átimo do dia.

Pega, amigo, as amplas taças

variegadas,

visto que o filho de Sêmele

e de Zeus,

a nós outros os mortais

deu o vinho, que os cuidados

afugenta.

Enche as taças até as bordas,

misturando, como soe:

para uma parte de vinho

põe duas de água. E, depois,

esvaziada uma taça,

outra nos venha, a seguir…

 

Autor dos poemas: Alceu (conterrâneo e contemporâneo de Safo), que tinha alguma coisa de baiano, como o Irineu Rocha da Silva (https://www.facebook.com/moises.silvabarbosa?ref=ts&fref=ts).

 

 

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